segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Resumo de livro - Por Amanda

O 4º livro da série A Seleção conta agora a história da princesa Eadlyn, a primogênita de Maxon e América e por isso a herdeira do trono. Para acalmar os ânimos dos descontentes, ela precisará passar por uma Seleção, a primeira onde 35 garotos disputarão uma garota. Acontece que Eadlyn foi criada para ser a Rainha e como tal não aceita que mandem nela. Decidida a não deixar que a seleção mude seu destino ela já sabe como fazer para que todos os pretendentes saiam correndo do palácio - já que dessa vez eles poderão optar por sair se desejarem. No entanto, com o avanço dos dias e a proximidades com aqueles garotos tão diferentes, a princesa acaba se envolvendo com a história de vida de vários deles.

"Meu pai sacudiu a cabeça.
- Não sei. A ideia de deixar um dos envolvidos permanecer me parece pouco prudente.
Minha mãe apoiou a cabeça no ombro de meu pai.
- Anos atrás, me envolvi numa briga durante a Seleção, e você me deixou ficar. Imagine como seriam as coisas se tivesse feito o contrario.
- Mãe, você entrou numa briga? - perguntei, estarrecida.
- É verdade - meu pai confirmou com um suspiro.
Minha mãe sorriu.
- Na verdade, ainda penso bastante na outra garota. Mais tarde ela se revelou adorável."
- Diálogo entre América, Maxon e Eadlyn

Com o passar do tempo Eadlyn passa também a questionar seus modos, tudo o que ela sempre acreditou ser verdade absoluta dá espaço a dúvidas nunca antes sentidas.
Em paralelo com a seleção, temos uma América madura e amada pelos seus súditos e um Maxon cansado pelo peso da coroa. Além disso há províncias se revoltando contra a monarquia e não há um plano B, ou a seleção dá certo ou não terá como evitar a revolta dos súditos.

Kiera manteve a linha de escrita dos outros três livros. Há também um ponto interessante: nós não sabemos quem ela vai escolher e nem mesmo se ela vai escolher algum dos meninos. Cada um pode criar sua torcida, porque pelo menos uns 4 selecionados tem boas chances de ganhar o coração dela. Mesmo durona a gente acaba percebendo que ela está se encantando e passando a considerar a possibilidade de abrir seu coração.


" - E isso também pode parecer trivial mas acho que vocês não teriam filhos bonitos.
- Pai! - gritei, o que causou certo alvoroço. Enterrei o rosto as mãos, enquanto meu pai levava as mãos à barriga de tanto rir.
- Só estou dizendo"
- Diálogo entre Maxon e Eadlyn em A Herdeira


No começo eu senti falta de romance... Como em A Seleção tinha América e Aspen no começo e logo mudou para Maxon e depois para Aspen de novo e assim por diante, eu achei que seria algo mais romântico, só que a princesa é muito diferente da América. A vontade dela é de não casar nunca, então antes do romance vai ser preciso algum deles quebrar o muro que ela criou em volta de si mesma. É nessa parte que voltamos aos selecionados e começamos a analisar qual deles será capaz de fazer isso. Sinceramente, ainda não tenho um favorito. 

Em contrapartida a todo esse clima tenso no ar, há também os momentos de descontração, algumas referências são feitas da época em que América e Maxon participaram da outra seleção, o que nos deixa bastante saudosos. 

"Então ele me contou várias histórias vagas sobre uma garota tão dócil que ele mal podia suportá-la e também sobre outra que tentava manipular cada etapa do processo. Eu não conhecia muitos nomes ou detalhes, e nem fazia questão. Nunca gostei de imaginar que meu pai poderia ter se apaixonado por outra garota que não a minha mãe" - Eadlyn em A Herdeira


Uma coisinha me incomodou. Como a história é sobre Eadlyn o foco deixa de ser América e Maxon e isso me deixou triste... Pensar neles como mais velhos e que para a Eadlyn ser rainha eles tem morrer me causou uma sensação estranha. O nome do Aspen não apareceu nenhuma vez, era somente soldado Lager, Madame Lucy e Madame Marlee, o que também foi esquisito. Demorou alguns capítulos para eu conseguir entrar no livro e entender que é uma estória nova. Alguém poderia ler A Herdeira sem ler os livros anteriores e estaria tudo bem. Não há nada que precise ser explicado, é como se fosse outra série apenas com alguns personagens semelhantes.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Vem aí... O pequeno príncipe

O livro que inspirou gerações de jovens e crianças vai ganhar uma adaptação cinematográfica pelo estúdio Paris Films. A previsão de lançamento nas telonas é para 20/08. Veja abaixo o trailer e a descrição postados pelo estúdio no seu canal do youtube:





"Do diretor Mark Osborne vem a primeira adaptação animada da obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe. No centro de tudo está A Pequena Garota, que está sendo preparada por sua mãe para o mundo muito adulto no qual vivem – e é interrompida por seu excêntrico e amável vizinho, O Aviador. O Aviador apresenta sua nova amiga a um mundo extraordinário, no qual tudo é possível. Um mundo ao qual ele mesmo foi apresentado há muito tempo pelo Pequeno Príncipe. É aí que começa a jornada mágica e emocionante da Pequena Garota pela sua própria imaginação – e pelo universo do Pequeno Príncipe. E é onde a Pequena Garota redescobre sua infância e aprende que o que importa são as relações humanas e o que é realmente essencial somente pode ser visto com o coração."

Resumo de livro - Por Kawane Ricarto

A Menina que Roubava Livros conta a história de Liesel, uma menina extraordinária e corajosa enviada para viver com uma família adotiva durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha. Ela aprende a ler com o incentivo de sua nova família e Max, um refugiado judeu que eles estão escondendo sob as escadas. Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação se tornar a única saída para os tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor.


Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.

Tudo começa em Janeiro de 1939 (e vai até 1943, alcançando muito tempo depois).Liesel Meminger tinha nove anos, logo faria dez. Seu irmão acabara de morrer. Sua mãe não tinha condições de criá-la e logo ela estaria na casa de Hans e Rosa Hubermann, seus novos pais de criação. Mas ela não iria sozinha, ao entrar na nova casa carregava consigo o livro que roubara num momento de distração que o rapaz que enterrara seu irmão deixara cair na neve, O manual do Coveiro. Esse foi o primeiro de muitos do livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

Assombrada pela morte do irmão, os pesadelos a perseguem; é na convivência com o pai adotivo que Liesel encontra conforto e segurança. Hans Hubermann é pintor desempregado que vive de bicos pela vizinhança, estudou durante um curto período de tempo, mas o pouco que sabe ensina a filha com suas lições de leitura. Além disso, toca um acordeão como ninguém. Rosa Hubermman, sua mulher rabugenta, vive por limpar e cuidar da roupa das famílias abastadas da região e mesmo com todos os xingamentos e irritação tem um grande coração que se vê preenchido com a chegada de Lisel.

“Sau, é claro, refere-se a porcos. No caso deSaumensch, serve para descompor, espinafrar ou simplesmente humilhar uma pessoa do sexo feminino. Saukerl (que se pronuncia "zaukerl") é para os homens.Arschloch pode ser diretamente traduzido por "babaca". Mas essa palavra não diferencia os sexos. E só assim.” Pág. 33

Enquanto a menina que roubava livros se envolvia com a arte de aprender a ler e escrever, seus livros furtados e as brincadeiras com os meninos da Rua Himmel, a Alemanha nazista se transformava a cada dia num campo minado, dando trabalho dobrado à Morte.

Há outros personagens fundamentais nessa história, como Rudy Steiner, o melhor amigo e namorado que a garota nunca teve, que está sempre ao seu lado nas brincadeiras, confusões e muitos dos roubos. Ilsa Hermann, a mulher do prefeito, que cedia a biblioteca de sua casa para alimentar a paixão da menina - outra melhor amiga que tardou em ser reconhecida como tal. Ou Max Vandergurg, o judeu que passou tempos vivendo no porão da casa dos Hubermman, figurando aquele que Liesel lembraria até seu último dia de vida.

A Morte (narradora da história da roubadora de livros), perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.