O 4º livro da série A Seleção conta agora a história da princesa Eadlyn, a primogênita de Maxon e América e por isso a herdeira do trono. Para acalmar os ânimos dos descontentes, ela precisará passar por uma Seleção, a primeira onde 35 garotos disputarão uma garota. Acontece que Eadlyn foi criada para ser a Rainha e como tal não aceita que mandem nela. Decidida a não deixar que a seleção mude seu destino ela já sabe como fazer para que todos os pretendentes saiam correndo do palácio - já que dessa vez eles poderão optar por sair se desejarem. No entanto, com o avanço dos dias e a proximidades com aqueles garotos tão diferentes, a princesa acaba se envolvendo com a história de vida de vários deles.
Uma coisinha me incomodou. Como a história é sobre Eadlyn o foco deixa de ser América e Maxon e isso me deixou triste... Pensar neles como mais velhos e que para a Eadlyn ser rainha eles tem morrer me causou uma sensação estranha. O nome do Aspen não apareceu nenhuma vez, era somente soldado Lager, Madame Lucy e Madame Marlee, o que também foi esquisito. Demorou alguns capítulos para eu conseguir entrar no livro e entender que é uma estória nova. Alguém poderia ler A Herdeira sem ler os livros anteriores e estaria tudo bem. Não há nada que precise ser explicado, é como se fosse outra série apenas com alguns personagens semelhantes.
"Meu pai sacudiu a cabeça.- Não sei. A ideia de deixar um dos envolvidos permanecer me parece pouco prudente.Minha mãe apoiou a cabeça no ombro de meu pai.- Anos atrás, me envolvi numa briga durante a Seleção, e você me deixou ficar. Imagine como seriam as coisas se tivesse feito o contrario.- Mãe, você entrou numa briga? - perguntei, estarrecida.- É verdade - meu pai confirmou com um suspiro.Minha mãe sorriu.- Na verdade, ainda penso bastante na outra garota. Mais tarde ela se revelou adorável."- Diálogo entre América, Maxon e EadlynCom o passar do tempo Eadlyn passa também a questionar seus modos, tudo o que ela sempre acreditou ser verdade absoluta dá espaço a dúvidas nunca antes sentidas.Em paralelo com a seleção, temos uma América madura e amada pelos seus súditos e um Maxon cansado pelo peso da coroa. Além disso há províncias se revoltando contra a monarquia e não há um plano B, ou a seleção dá certo ou não terá como evitar a revolta dos súditos.Kiera manteve a linha de escrita dos outros três livros. Há também um ponto interessante: nós não sabemos quem ela vai escolher e nem mesmo se ela vai escolher algum dos meninos. Cada um pode criar sua torcida, porque pelo menos uns 4 selecionados tem boas chances de ganhar o coração dela. Mesmo durona a gente acaba percebendo que ela está se encantando e passando a considerar a possibilidade de abrir seu coração." - E isso também pode parecer trivial mas acho que vocês não teriam filhos bonitos.- Pai! - gritei, o que causou certo alvoroço. Enterrei o rosto as mãos, enquanto meu pai levava as mãos à barriga de tanto rir.- Só estou dizendo"- Diálogo entre Maxon e Eadlyn em A Herdeira
No começo eu senti falta de romance... Como em A Seleção tinha América e Aspen no começo e logo mudou para Maxon e depois para Aspen de novo e assim por diante, eu achei que seria algo mais romântico, só que a princesa é muito diferente da América. A vontade dela é de não casar nunca, então antes do romance vai ser preciso algum deles quebrar o muro que ela criou em volta de si mesma. É nessa parte que voltamos aos selecionados e começamos a analisar qual deles será capaz de fazer isso. Sinceramente, ainda não tenho um favorito.
Em contrapartida a todo esse clima tenso no ar, há também os momentos de descontração, algumas referências são feitas da época em que América e Maxon participaram da outra seleção, o que nos deixa bastante saudosos.
"Então ele me contou várias histórias vagas sobre uma garota tão dócil que ele mal podia suportá-la e também sobre outra que tentava manipular cada etapa do processo. Eu não conhecia muitos nomes ou detalhes, e nem fazia questão. Nunca gostei de imaginar que meu pai poderia ter se apaixonado por outra garota que não a minha mãe" - Eadlyn em A Herdeira
Uma coisinha me incomodou. Como a história é sobre Eadlyn o foco deixa de ser América e Maxon e isso me deixou triste... Pensar neles como mais velhos e que para a Eadlyn ser rainha eles tem morrer me causou uma sensação estranha. O nome do Aspen não apareceu nenhuma vez, era somente soldado Lager, Madame Lucy e Madame Marlee, o que também foi esquisito. Demorou alguns capítulos para eu conseguir entrar no livro e entender que é uma estória nova. Alguém poderia ler A Herdeira sem ler os livros anteriores e estaria tudo bem. Não há nada que precise ser explicado, é como se fosse outra série apenas com alguns personagens semelhantes.